A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição
Em tempos de análise dos recursos interpostos pelos réus da Ação Penal 470 (Mensalão); do rolo compressor da ‘Bancada da Papuda’, na Câmara Federal para absolver da perda de mandato o deputado Federal por Rondônia, Natan Donadon, condenado a 13 anos de 8 meses de prisão em última instância; da expectativa aos próximos capítulos da novela ‘Trensalão’, escândalo de corrupção evolvendo os governos tucanos no Estado de São Paulo e a multinacional Siemens; da indignação com que foram tratados os médicos cubanos em sua chegada ao Brasil pelos ‘amestrados’ e por parte da classe médica brasileira, chega hoje, sexta-feira/30, às livrarias o livro ‘O príncipe da Privataria’, de Palmério Dória.
Em tempos de análise dos recursos interpostos pelos réus da Ação Penal 470 (Mensalão); do rolo compressor da ‘Bancada da Papuda’, na Câmara Federal para absolver da perda de mandato o deputado Federal por Rondônia, Natan Donadon, condenado a 13 anos de 8 meses de prisão em última instância; da expectativa aos próximos capítulos da novela ‘Trensalão’, escândalo de corrupção evolvendo os governos tucanos no Estado de São Paulo e a multinacional Siemens; da indignação com que foram tratados os médicos cubanos em sua chegada ao Brasil pelos ‘amestrados’ e por parte da classe médica brasileira, chega hoje, sexta-feira/30, às livrarias o livro ‘O príncipe da Privataria’, de Palmério Dória.
'O Príncipe da Privataria", livro-reportagem que trata da articulação e aprovação da emenda
constitucional da reeleição, 1997, que beneficiou o então presidente FHC, se apresenta aos moldes dos livros ‘Privataria Tucana’ e ‘Honoráveis Bandidos’, publicados pela mesma editora.
A ‘bancada do é dando que se
recebe’ era composta por 150 parlamentares não pertencentes à base aliada do ‘Príncipe’,
que, segundo Dória, foram ‘agraciados’ com um cheque de 200 mil reais cada,
antes da aprovação da emenda, que foram trocados por dinheiro após a aprovação, como naquela história hilária de que no interior do Brasil se troca o voto por
um par de botinas, dando o esquerdo antes e o direito após a eleição do
candidato.
Articulada por Sérgio Motta, o
escudeiro do ‘Príncipe’, a manobra tinha claramente interesses paroquiais, os
governadores de estado, que foram, na sua maioria, beneficiados com a emenda.
Como avalia o blogueiro Luiz
Carlos Azenha (blog Viomundo), “o livro ‘O Príncipe da Privataria’ é, na verdade,
um balanço em torno do homem que ‘vendeu o Brasil’”. Uma denúncia menos na linha
de Amaury Ribeiro Junior, em ‘Privataria Tucana’, e mais, na de Aluísio Bionde,
em ‘O Brasil privatizado’.
* Leiam também 'A privataria tucana' de Amaury Ribeiro Jr, Geração Editora, São Paulo, 2011.
* Leiam também 'A privataria tucana' de Amaury Ribeiro Jr, Geração Editora, São Paulo, 2011.
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