Livro lançado em 2005, reeditado em 2013, trás uma seleção de crônicas publicadas pelo autor no jornal Folha de São Paulo, no período de 1994 a 2004. Pensatas (pensata, termo não encontrado nos dicionários da língua portuguesa, trata-se de uma palavra italiana traduzida como pensamento ou ideia e que também é encontrada significando ata, registro do pensamento, documento do pensamento) sobre questionamentos comuns ao ser humano contemporâneo, enriquecidas de sobremaneira através do cabedal cultural do autor. Me atenho a que recebe o título de Inteligência artificial, onde provoca o computador e seu uso, nós dá a dimensão exata da discussão nos cursos de formação de docentes, onde a palavra de ordem é a reinvenção da aula expositiva e o uso do computador na educação: a síndrome da modernidade. Sugere cautela com o que chama de informatolatria asseverando: tecnologia em si mesma não é requisito exclusivo para avaliar e fomentar a qualidade da produção e da vida humana. Enfim, Não espere pelo epitáfio é uma viagem questionadora do ser humano numa plataforma teórica que vai da filosofia, poesia, romance até a música popular brasileira.
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